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Artigos / Matérias

Como a Serra Gaúcha construiu uma identidade e se tornou um dos principais destinos turísticos do Brasil

15/07/2025
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Consolidação da região une estratégia de inovação e sinergia entre poder público e iniciativa privada

Com paisagens exuberantes, arquitetura inspirada na Europa e uma agenda cultural pulsante, a Serra Gaúcha conquistou um lugar de destaque no turismo nacional. Cidades como Gramado, Canela e Bento Gonçalves viraram sinônimo de experiências encantadoras, especialmente para turistas brasileiros.

Mais do que belas paisagens naturais, a região esbanja atrativos difíceis de se encontrar em outros locais do país, como vinícolas renomadas e tradicionais, restaurantes, parques e hotéis sofisticados, além de um clima de baixíssimas temperaturas durante o inverno. 

Para Felipe Peccin, diretor de operações da Casa Hotéis e filho de um dos precursores do Natal Luz de Gramado, a história do turismo na Serra Gaúcha está diretamente relacionada aos eventos. O executivo conta que Gramado se inspirou na Festa da Uva — que acontece em Caxias do Sul e teve ainda mais relevância na década de 70 — para fazer a Festa das Hortênsias, a primeira dos grandes eventos da cidade serrana.

“A ideia era simples e ousada, realizar eventos que ao mesmo tempo atraíssem visitantes e divulgassem o destino. Da Festa das Hortênsias nasceu o Festival de Cinema, o Natal Luz e tantos outros. O povo empreendedor buscou se inspirar na Europa para investir na arquitetura, hotéis, restaurantes, lojas e parques”, explica Peccin.

Ele cita que nas cidades de Gramado e Canela a atividade turística chega a representar mais de 80% da economia, além de influenciar diretamente o setor imobiliário. Portanto, o movimento dos viajantes, especialmente durante os eventos de final de ano, teve um impacto forte para o desenvolvimento desses locais.

“O Natal Luz moldou completamente as cidades de Gramado e Canela trazendo uma tematização e uma forte presença cultural, se consolidando como o principal destino de entretenimento familiar do Brasil.”

Felipe Peccin

Segundo Raphael Almeida, CRO da Mundo Planalto, o segredo da ascensão da Serra Gaúcha esteve em apostar em uma estética europeia autêntica, na excelência do atendimento e na criação de eventos e atrações que movimentam a economia o ano inteiro.

“A Serra Gaúcha se consolidou com base em três pilares: identidade, profissionalismo e experiência. Gramado, Canela e Bento Gonçalves entenderam cedo que turismo não é sobre lugar, é sobre sentimento”, afirma.

A influência da multipropriedade e das grandes marcas

A partir desse entendimento, Almeida revela que o modelo de multipropriedade chegou evidenciando o potencial de um público que não só visita, mas também pode desfrutar de uma segunda residência na região.

“Nos últimos anos, a multipropriedade foi a grande virada de chave: trouxe um novo modelo de negócio que democratizou o acesso à hospitalidade de alto padrão e atraiu um novo perfil de turista”, observa Almeida.

Além disso, a multipropriedade atraiu marcas globais que colocaram Gramado no mapa dos grandes destinos internacionais. Assim, além de vinícolas e hóteis tradicionais, novas opções de hospedagem e entretenimento completaram o roteiro da serra.

“Atualmente grupos nacionais e internacionais vêm investindo em atrações cada vez mais relevantes. Marcas como Hard Rock, Kempinski, Marriott, Hilton, Club Med, NBA, NASA, entre outros já se instalaram ou estão se instalando na Região. Tudo isso permitiu que a Serra Gaúcha se tornasse um dos principais destinos turísticos do Brasil”, elucida Peccin.

Para Almeida, tudo isso modificou muito o modo de consumo e hábitos de lazer dos turistas que frequentam essa localidade. Logo, essas cidades que podiam não ter o comércio ou outros serviços fortes para empregar seus habitantes, conseguiu a valorização, estabilidade e avanço, justamente a partir do fluxo contínuo de turistas.

“A multipropriedade, nesse contexto, teve um papel fundamental ao criar milhares de empregos diretos e indiretos, gerar receita recorrente para os municípios e permitir que famílias pudessem frequentar resorts de alto padrão, antes acessíveis a poucos. E isso impulsiona a economia, o orgulho local e a dignidade social”, reitera Almeida.

Papel da parceria público-privada na Serra Gaúcha

Um consenso para os especialistas é a importância da colaboração entre setor público e privado como chave para o sucesso da região, com as famosas PPPs — Parcerias Público-Privadas.

“Talvez tenhamos um dos melhores exemplos de parcerias público privadas do país. Ainda há muito que evoluir, mas é inegável que ao menos localmente empresários e poderes municipais andaram de mãos dadas para o desenvolvimento”, diz Peccin.

Almeida defende que os empreendimentos desenvolvidos tiveram um alto impacto positivo na imagem da região e no turismo de permanência. Para ele, essa união construiu não só um destino, mas uma marca admirada e respeitada no Brasil inteiro.

“Nenhum destino se sustenta sem uma verdadeira parceria entre setor público e iniciativa privada. Aqui na Serra, houve um alinhamento estratégico. O poder público investiu em infraestrutura urbana, segurança e eventos oficiais, já a iniciativa privada foi protagonista na transformação turística, atraiu investimentos bilionários, desenvolveu resorts com padrão internacional”, conta o executivo da Mundo Planalto.

“O turismo transformou essas cidades. Gramado, por exemplo, tem indicadores econômicos de primeiro mundo. O turismo gerou empregos, atraiu investimentos, valorizou imóveis e profissionalizou o comércio local.”

Raphael Almeida

Diferenciais e desafios da região

Peccin acredita ainda que uma estratégia acertada da região foi criar uma identidade e campanha em torno das temperaturas baixas, uma vantagem encontrada em poucos lugares do país.

“O frio passou a ser um diferencial competitivo já que o Brasil todo vendia verão e praia. Assim nos tornamos a “Europa brasileira”. Fondue, vinho, chocolate caseiro, móveis, malhas, café colonial e muitas flores são heranças da cultura italiana e alemã que formam os principais imigrantes dessa região”, contextualiza.

Por outro lado, esse boom de turistas, que buscam algo que só se encontra no sul do país criou também alguns desafios não calculados. Segundo as estimativas da prefeitura, Gramado chegou a receber cerca de 6,5 milhões de visitantes em 2024, e enquanto o movimento econômico aquece, a infraestrutura das cidades precisa correr para se adequar.

“O maior desafio é continuar crescendo com excelência. O turismo cresce, mas precisa ser sustentável. A região precisa cuidar da mobilidade urbana, da acessibilidade, do controle da ocupação imobiliária e da preservação ambiental”, enfatiza Almeida.

Já Peccin ressalta que os acessos aeroportuários e rodoviários precisam de maior suporte para os viajantes, assim como questões e aspectos públicos básicos, como saúde, mobilidade, habitação, entre outros.

“O crescimento exponencial vem estrangulando a infraestrutura instalada que não consegue evoluir na velocidade necessária. A intervenção Estatal também é um ponto de alerta. As obras estruturantes dependem de PPPs e de políticas públicas de Estado, e não de Governo”, complementa o diretor da Casa Hotéis.

Na multipropriedade, Almeida alerta para a necessidade de manter padrões elevados, garantir a boa governança dos empreendimentos e evitar a “banalização do modelo”. Para ele, é fundamental que existam políticas públicas que reconheçam o valor desses projetos como um vetor de desenvolvimento regional.

“Acredito que a multipropriedade precisa da região, mas que a região também precisa da multipropriedade. Sinto falta de um maior apoio público a esse setor que tanto ajudou e ajuda nossa querida Serra Gaúcha”, considera Almeida.

  • Por Maíra Sobral – Coordenadora de conteúdo na ADIT Brasil
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