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Como o uso de Big-data e tecnologia direcionada pode otimizar o desenvolvimento imobiliário no Brasil

25/11/2019
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Das cidades embrionárias no rio Nilo, lá no Egito Antigo, passando pela Pólis Grega, Urbis Romana e diversos outros modelos até chegarmos à cidade contemporânea de hoje, muitas revoluções aconteceram. Em nenhuma delas se pode negar que cidade sempre foi um espaço urbano – e segundo o cientista urbano e arquiteto Carlos Marchi, também domesticado, público e privado, mas não rural, sempre destinado a troca de capitais. Há 10 anos no mercado imobiliário de Angola e China com projetos híbridos, Marchi tem muito a acrescentar ao movimento Big-Data. Nesse contexto, o criador da Allower trabalha em um conceito chamado “Techlosofia”.

“É uma ideia que se opõe, mas não ignora, discursos distópicos recentes atrelados a tecnologia como um agente destrutivo, proveniente da visão homem versus máquina”, explica. A Techlosofia se baseia no uso da tecnologia não como um fim (ferramenta), mas como um meio (instrumento) de amplificação da capacidade cognitiva humana. O objetivo? Melhorar a tomada de decisões em cenários complexos. “Seja lastreando o que já sabemos ou revelando alternativas latentes que estejam além do nosso universo de percepção imediata”, conta.

Marchi defende que a relação entre homem e máquina seja uma dança – e não uma guerra. “A ideia é entender como podemos usar estas plataformas, principalmente as digitais, a nosso favor.” E para aplicar isso no desenvolvimento urbano ele sugere olharmos para outros setores que já fazem isso na prática. “Podemos refletir sobre como isso vem sendo feito na medicina, por exemplo, com o uso da inteligência artificial para detecção de doenças específicas, melhorando significativamente a precisão dos diagnósticos médicos realizados.”

O equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais é um dos desafios urbanos existentes. O desenvolvedor tem a chance de promover projetos e espaços mais competitivos em detrimento da demanda que surge. “Sabemos que desde de 2008 a espécie humana passou a ser também uma espécie urbana, isto é, mais de 50% da população mundial vivendo em territórios urbanos. A explosão demográfica aliada ao aumento da expectativa de vida populacional promoverá um crescimento ainda mais agudo e exponencial nos próximos anos”, afirma o estudioso.

E engana-se quem pensa que o desafio é mercadológico. Segundo o Sócio diretor da BLD Urbanismo, Irineu Guimarães, o maior desafio que existe para um desenvolvedor é a insegurança jurídica. “A aplicação e interpretação da legislação é um ponto complicado. Algumas vezes pela necessidade de aprimoramento e de modernização das ferramentas de controle e outras pela aplicação sustentável. É preciso que os gestores sejam mais diligentes com os projetos e avaliem a importância de muitos deles para o crescimento e desenvolvimento verdadeiramente sustentável das cidades”, explica.

A falta de incentivo por parte dos entes públicos é prejudicial nessa missão. “Julgo que através de arranjos simples com a iniciativa privada poderíamos fomentar ainda mais o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias às áreas em desenvolvimento, e também promover grandes transformações em áreas urbanas já consolidadas.”

Nesse contexto, Marchi ainda comenta a chamada Era Antropocênica. “Considerando todas as forças existentes no planeta desde sua existência, o ser humano se destaca como principal agente de transformação no ecossistema do globo terrestre. A grande questão será, de fato, encontrar alternativas de adensamento saudável e projetos inventivos que gerem legado.”

Para essa missão, o big-data se apresenta como aspecto colaborativo-participativo imprescindível. “Uma das questões emergentes nas minhas pesquisas é de que já estaríamos entrando numa era Hyper-Data: além de todas as características big-data, o que temos hoje são dados não estruturados em modelos pré-específicos – vivos; em outras palavras, dados que não apenas simbolizam, mas que criam fatos e evidências”, revela Marchi, que atualmente leciona e pesquisa sobre ciência urbana digital aplicada ao desenvolvimento urbano pela Universidade Técnica de Viena (TU Wien), na Áustria, e no departamento ATTP – em parceria com o Instituto de Tecnologia Suíço (ETH).

Big-data caracteriza-se pela existência de muitos dados disponíveis sobre tudo, a todo momento, em todos os lugares, em velocidades instantâneas e com enorme veracidade. Isso advém do alinhamento de vários fatores tecnológicos ao longo do tempo: desenvolvimento da internet, da banda larga, das redes sem fio, dos servidores globais (em nuvem), das plataformas colaborativas, dos smart-phones e de super mecanismos de processamento e armazenamento de dados não estruturados (como por exemplo o “Hadoop”, um dos sistemas pioneiros).

Para Guimarães, o uso de Big data ainda passa pelo grande desafio de eleger e estimular fontes confiáveis para se obter informações relevantes e de interesse dos setores Imobiliário e Turístico. “A capacidade que cada empresa possa vir a ter de interpretar esses dados, prevendo e antevendo tendências e avaliando cenários é que fará a grande diferença.

Resgatar, tratar e analisar informações a partir de conjuntos de dados é o maior desafio”, diz. No fundo, ele acredita que é tudo questão de tempo. “Em breve todos vão encontrar uma maneira de poder emergir no mundo analítico e comportamental do consumidor, mitigando riscos dos negócios e ampliando as chances de êxito face à oferta de soluções mais adequadas às necessidades das pessoas modernas bem como das novas gerações.”

Um exemplo claro de como a quantidade de dados existentes é maior que a nossa estrutura de processamento são as famosas fake news. Marchi chama atenção para um atraso de interpretação. “A nossa falta de capacidade de averiguar a veracidade não dos dados, mas dos fatos em si, é um fato. O que muda completamente o jogo, uma vez que isso afeta diretamente nossa concepção de realidade, consciência e até desejos.”

Desenvolver um projeto com técnicas convencionais ou criar um do zero a partir de big-data? Os impactos são vários. “No mercado imobiliário, através dos dados dinâmicos em grande escala podemos tornar os processos de desenvolvimento urbano mais eficientes e inclusivos”, conta Carlos Marchi. A própria gestão municipal, por exemplo, pode ser mais eficiente com ferramentas que garantam transparência na informação desses dados interpretados para a população.

“É incrível, mas existe uma contradição. É um dos debates mais atuais no continente europeu. Por conta do grande volume de dados e da estrutura em que são disponibilizados, os dados – ao invés de facilitarem o entendimento – acabam gerando mais ruído, dificultando e piorando a comunicação”, diz. Marchi indica a leitura do livro recém lançado “The Ghost of Transparency: An Architectonics of Communication”, de Michael R. Doyle, Selena Savic e Vera Bühlmann.

Giovana Ulian é fundadora da Biossplena, e possui experiência em planejamento e infraestrutura urbana, e administração e legislação pública municipal. Para ela, a tecnologia é fundamental na coleta de informações úteis para desenhar estratégias de desenvolvimento das cidades. “O que impede o avanço da inteligência artificial no mercado imobiliário é o fato de que a intuição não pode ser o ponto de partida da tomada de decisões. Empresários de vários setores construíram seus patrimônios assim e apesar dos bons resultados, a ideia é, por exemplo, levantar 30 possibilidades de negócios a partir do uso da IA e depois desse filtro feito pela tecnologia, utilizar essa intuição para qualificar a resposta”, explica.

Ela defende que o mercado imobiliário está mais avançado que o turístico. “A quantidade de intuição usada para definir empreendimentos na área imobiliária é menor de que na área turística. Avisto uma grande quebra de paradigma para acontecer em breve e acredito que a adaptação vai se desenrolar naturalmente. Alguns empreendedores mais visionários vão começar a fazer diferente esse processo e os demais vão perceber que ou se adaptam ou quebram”, explica Ulian.

Nos últimos 6 anos Marchi tem trabalhado com uma metodologia vinculada a cinco temáticas estruturais: aspectos sociais, econômicos, jurídicos, geográficos e relacionados a mobilidade. “São pontos essenciais no meu trabalho, mas a metodologia utilizada varia de contexto urbano, expectativas e necessidades de cada cliente”, conclui. A verdade é que imagem, números, textos e sons – tudo isso pode ser considerado “data”.

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