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Artigo: Coworkings, ao ataque!
A vida de empreendedor não é fácil! Burocracias, impostos, concorrentes, funcionários, fornecedores, enfim…cada dia temos que vencer uma grande batalha. E a pandemia só tornou isso tudo milhares de vezes mais complicado. Ao princípio desanimamos, mas a grande maioria dos empreendedores bem sucedidos têm em comum a bravura e o otimismo. Que hora melhor do que essa para demonstrar que “you have what it takes” que agora? É hora de separar o joio do trigo, os meninos (as) dos homens (mulheres). Os líderes dos seguidores.
Certamente o segmento de coworkings é um dos mais atingidos pela pandemia ao lado do turismo entre muitos outros. Mas o que os heroicos empreendedores desse segmento podem fazer? Desistir é fácil…A persistência nessa hora é que irá diferenciá-lo.
Primeiramente um controle rígido do caixa, sobretudo com renegociações com fornecedores, aluguéis e funcionários. Todos estão no mesmo barco. Nenhum proprietário de imóvel ou fornecedor quer que seu cliente ou locatário quebre. O melhor para todos seria que nada tivesse acontecido…. mas como não é possível, lidamos como se esses meses não tivessem acontecido e congelamos tudo que for possível e razoável. Mas essas são medidas paliativas. O que separa o empreendedor de sucesso dos “laggards” é a postura e capacidade de inovar e melhorar o seu negócio durante a crise. Os Coworkings por si só são estruturas inovadoras. Repensando a forma de lidar com o ambiente de trabalho, facilitando contratos, relações de trabalho e inovação…
Este é o momento propício para os coworkings inovarem. Esse tempo paralisado é um tempo excelente para revisar a base de custos, a distribuição, vendas, relações comerciais e sobretudo a tecnologia. Observamos vários negócios que estão aproveitando o momento para reformas e investimentos.
Não há dúvida que a demanda irá voltar. E muito maior do que era antes. Empresas deverão reduzir sua base de custos e aproveitar, pelo menos temporariamente, de espaços de coworkings para alavancar as suas operações. Isso sem falar no imenso número de desempregados que já não tem disposição para o home office depois de quarentenado por um par de meses.
Coworkings com as melhores estruturas e tecnologias serão os vencedores! Coworkings com uma base de custos fixa menor e tecnologia de ponta irão se sobressair. O conceito de coworking autônomo, em que grande parte das atividades operacionais são realizadas pelos próprios coworkers com auxílio da tecnologia pode se tornar uma realidade rapidamente. ERP’s e sistemas de controle de acesso detém um papel fundamental nessa retomada. Melhoram o controle e o fluxo de clientes, reduzem a necessidade de mão de obra e as interações humanas com recepcionistas reduzindo o risco de contágio, além de proverem informações relevantes de ocupação dos espaços em tempo real
Os Sistemas de controle de acesso e gestão de espaço não apenas proporcionam os benefícios acima, mas também auxiliam na gestão remota do espaço, permitindo uma operação 24/7 com segurança a todos, uma vez que utilizamos tecnologias “sem contato” para o acesso. Esses equipamentos já estão disponíveis no Brasil e a um custo / benefício muito acessível. Crises geram enormes oportunidades. Vamos passar por essa e sair melhores. Ao ataque!
Rony Stefano – É o criador do termo Techospitality. Entusiasta de Tecnologia e Investidor anjo em novas tecnologias. CEO da Sanctuary Properties, holding de investimentos imobiliários e Tecnologia, Diretor Financeiro da ADIT Brasil (Associação Para Desenvolvimento Imobiliário e Turistico), Membro do Conselho do Raiser Crowdfunding, Magikey e Vivakey. Possui MBA pelo Insead na França e Singapura.
Guilherme Andrigueti – CEO e co-fundador da Magikey e COO da Vivakey, startups de IoT com foco em Controle de Acesso e Real State. Engenheiro de Controle e Automação pela Unicamp e pós graduado em Gestao e Estratégia Empresarial pela Unicamp.
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