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Artigos / Matérias

Desdobramentos para a construção de comunidades dinâmicas

11/10/2018
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Anthony Ling é sócio e fundador do site Caos Planejado, além de autor do livro “Guia de Gestão Urbana” (Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS)

Entender as cidades como organismos vivos passíveis de constante transformação é a premissa básica para iniciar o debate sobre as transformações necessárias no ambiente urbano. Anthony Ling, arquiteto e urbanista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é editor e fundador do site Caos Planejado, onde aprofunda o tema e gera discussões sobre formas de tornar as cidades mais acessíveis, humanas, diversas e dinâmicas.  Autor do “Guia de Gestão Urbana”, com participação de Marcos Paulo Schlickmann, especialista em mobilidade urbana, Ling já trabalhou com o arquiteto Isay Weinfeld em São Paulo e fundou a Bora, uma startup em mobilidade urbana. Com MBA pela Universidade de Stanford, é atual diretor da Évora, uma holding empresarial.

Em entrevista à ADIT Brasil, Anthony Ling discute os principais problemas enfrentados no desenvolvimento urbano das cidades Brasileiras, além de prenunciar os temas que abordará no Complan 2018, que acontece em Fortaleza, nos dias 22 e 23 de outubro.

Já adiantando um pouco do seu tema no Complan 2018, como podemos entender o conceito de “comunidades planejadas como startup urbana”?

A ideia é ver uma comunidade planejada de uma forma dinâmica e com conceitos inovadores, tanto no projeto e no seu planejamento como também na gestão e na estrutura de propriedade da área. Startups não pensam nos seus produtos como algo estático onde tudo é previsto de antemão, mas como evoluções constantes a partir do chamado “produto mínimo viável”. Vou apresentar o conceito de “comunidade mínima viável” e também de como incorporar tecnologias de formas menos arriscadas nesse tipo de empreendimento


Projeto “Minha Casa, Minha Vida” atende a demanda quantitativa, mas recebe críticas quanto a localização isolada e mal aproveitamento do espaço urbano (Foto: Prefeitura Imperatriz)

Os espaços urbanos por muito tempo obedeceram a uma lógica de divisão entre áreas residenciais e comerciais. Você percebe que o desenvolvimento de comunidades planejadas no Brasil é uma possibilidade de enfrentamento a esta realidade? Como mudar este pensamento que está “enraizado” na mente dos empreendedores do mercado imobiliário?

Acho que é uma possibilidade de enfrentar esta realidade dado que os empreendedores destes projetos tem certa liberdade para propor novas soluções perante o poder público, dada a escala e o tamanho do investimento nestas comunidades. É difícil mudar um pensamento que está enraizado não apenas nos empreendedores mas também em muitos dos reguladores e alguns dos consumidores. No entanto, acredito que a melhor forma de convencimento é o da diferenciação: o lançamento de produtos imobiliários diferentes e inovadores vão atrair moradores cansados das mesmas propostas monofuncionais de loteamentos horizontais.

O que você vê como o maior desafio no desenvolvimento urbano das principais cidades brasileiras?

O maior desafio é a capacidade de resolver o déficit habitacional, construindo moradia adequada e acessível para milhões de brasileiros que ainda se enquadram nos números do déficit. Esta moradia não deve ser atacada de forma quantitativa, como foi o Minha Casa, Minha Vida, que financiou a construção de loteamentos monofuncionais em regiões isoladas das cidades, longe do acesso à empregos, serviços e redes de transporte. Para enfrentar este desafio, no site Caos Planejado e em nosso Guia de Gestão Urbana recomendamos que municípios revisem suas políticas de regulação do uso do solo para permitir um melhor aproveitamento do espaço urbano em regiões onde a demanda existe mas tem sua oferta restrita, pressionando os preços para cima e diminuindo a acessibilidade à moradia. Uma cidade precisa permitir a construção de unidades de forma sustentável ao longo do tempo, prevendo o crescimento populacional.

“Lançamento de produtos imobiliários diferentes e inovadores vão atrair moradores cansados das mesmas propostas monofuncionais de loteamentos horizontais”

Nos últimos anos, quais principais mudanças e oportunidades você percebe no segmento residencial, de loteamentos e comunidades planejadas?

Uma das principais mudanças é uma tendência contrária a das comunidades planejadas, que tradicionalmente são construídas em zonas periféricas das cidades. As novas gerações tem famílias menores, demoram mais para casar e ter filhos, gostam de estar no centro de tudo e querem abrir mão do uso do automóvel sempre que possível. A moradia pacata nas periferias que antigamente atraia grande parte da população, com exemplos emblemáticos como os Jardins Europa e América em São Paulo e a posterior expansão da cidade com loteamentos no Morumbi, hoje já não é algo tão atraente. Em ambas regiões de São Paulo um grande percentual das casas nestes bairros estão abandonadas e à venda. Loteamentos periféricos estritamente residenciais também tem tido dificuldade de se viabilizarem. A oportunidade é justamente de fazer algo diferente ao criar algo a partir do zero. Uma comunidade planejada é uma oportunidade de criar um novo pólo atrator da cidade, com infraestrutura adequada e gestão profissional.

Quando pensamos cidades inteligentes, uma das coisas que nos vem à mente é a inserção de novas tecnologias urbanas no cotidiano. Quais inovações vêm sendo utilizadas, ou quais são as mais relevantes e que impactam positivamente as cidades?

São diversas as tecnologias possíveis para ser usadas em cidades, em áreas que vão de mobilidade à saneamento e tecnologias de construção. No entanto, neste tema de “cidades inteligentes”, chamo atenção a dois cuidados importantes que gestores devem prestar atenção: primeiro, é importante pensar em soluções de baixo custo que podem trazer grandes ganhos para a cidade, independente da sua sofisticação tecnológica. Algumas cidades brasileiras falam em uso de tecnologia ser antes ter resolvido questões básicas para a população, como calçadas adequadas. O investimento nestas questões é imprescindível antes de pesar em fornecer uma conexão wi-fi pública ou carregadores USB em pontos de ônibus, que algumas cidades brasileiras já tentaram.

Outro cuidado é a centralização de provedores: é muito comum hoje em dia grandes empresas de tecnologia oferecerem “soluções completas” para “cidades inteligentes”, instalando sensores e câmeras em toda a cidade, construindo grandes bancos de dados e criando centros de comando. Ir neste caminho é gerar um risco de longo prazo ao centralizar o provimento de serviços em uma única tecnologia, criando uma dependência do gestor da comunidade, seja ela pública ou privada, e aumentando o poder de barganha do fornecedor tecnológico. O uso de tecnologia deve ser descentralizado e gerido pela comunidade, que deve ser capaz de facilmente trocar ou “atualizar” suas tecnologias em “módulos”, ou partes independentes, quando ou se for necessário.

“Uma comunidade planejada é uma oportunidade de criar um novo pólo atrator da cidade, com infraestrutura adequada e gestão profissional”


Anthony Ling é Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Editor geral e fundador do site Caos Planejado. Trabalhou com o arquiteto Isay Weinfeld e atualmente cursa MBA na universidade de Stanford.

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