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Vivência na Pedra Branca: por quê você não pode ficar de fora?
O período de transição pelo qual as cidades estão passando, com cada vez mais gente e menos qualidade de vida, é uma preocupação do Urbanismo atual. É necessária uma abordagem por diversas óticas, vindas de vários campos do conhecimento relacionados ao processo de urbanização. Diante disso, no dia 08 de novembro (Dia Mundial do Urbanismo), iremos vivenciar a Cidade Pedra Branca, que encontrou no movimento do Novo Urbanismo referências para orientar o projeto, apontando conceitos e práticas inovadoras no planejamento e construção de Comunidades Sustentáveis.
Um Pouco de História
A história da Pedra Branca começa no final da década de 90, quando se planejou a transformação de uma fazenda familiar em um bairro diferenciado no município de Palhoça, na Grande Florianópolis. Com um total de 2.300 lotes, partindo de critérios adotados para a localização de moradias, comércio, serviços, lazer, trabalho e educação, a distâncias confortáveis para serem percorridas a pé ou de bicicleta, um bairro – cidade para 40.000 moradores, 30.000 empregos e 10.000 estudantes vem sendo construído, com horizonte de conclusão do núcleo principal em 2020.
Uma nova centralidade
Após a implantação da primeira etapa do bairro Pedra Branca, iniciada em 1999 com um loteamento residencial, os empreendedores buscaram, em 2005, com a leitura do livro Placemaking – Developing Town Centers, Main Streets, and Urban Villages, de Charles C. Bohl, conhecer outras iniciativas mais complexas e abrangentes. À leitura seguiu-se a participação em diversos congressos, seminários, palestras e workshops, no Brasil e no exterior, aprofundando-se no tema “Novo Urbanismo”, que congrega a busca por uma nova solução às complexidades e deficiências verificadas na história do crescimento das cidades.
As bandeiras do Novo Urbanismo e do Urbanismo Sustentável, defendendo a recuperação do sentido de lugar, a contraposição ao espraiamento urbano, a forte dependência do automóvel e o aprendizado com o passado entusiasmaram e motivaram a contratação do escritório DPZ Latin America, de Miami, um dos mentores deste movimento que propõe a criação de novas centralidades mais compactas, mais densas, mais completas e mais conectadas.
Nesse contexto, o Novo Urbanismo prega um novo olhar. Uma cidade misturada, um resgate à centralidade onde as pessoas possam morar, trabalhar, estudar e se divertir num mesmo lugar. Somando-se a essa visão e ao movimento americano de certificação de prédios verdes, a Pedra Branca apaixonou-se por esse conceito e entendeu que as cidades têm um grande papel na transformação para um mundo mais sustentável. E desde então não mediu esforços para ser pioneira nessa implantação no Brasil. Mais Informações: http://cidadepedrabranca.com.br/
Jéssica Leite – Comunicação ADIT Brasil
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