Perfil
Perfil 121 – Caio Esteves

Caio Esteves é sócio-fundador e Chief of Strategy & Futures na N/ Lugares Futuros, autor do livro “Place Branding”, primeiro livro sobre place branding do país. Assim como a maioria dos escritórios, Caio é um leitor assíduo, interessado por música e fotografia, além de apreciador da culinária e cultura japonesa.
Conheça mais sobre essas e outras características de Caio Esteves na entrevista ping-pong a seguir:
1. Qual sua formação?
Arquiteto e Urbanista/ Branding MBA. Fundador e Chief of Strategy & Futures.
2. Tem filhos?
Sim.
3. Quais são seus interesses e hobbies?
Fotografia e música.
4. Qual é o seu prato, restaurante ou culinária favorita?
Italiana e japonesa.
5. Um destino, cidade ou país que é indispensável para conhecer? Por quê?
Japão, intersecção entre tradição e contemporaneidade emoldurado por experiências autênticas e espaços públicos super qualificados.
6. E no Brasil?
São Paulo.
7. Quais são os livros, filmes, músicas ou recursos que te inspiram?
Livros: além dos meus próprios 🙂 é bastante difícil escolher apenas alguns. Atualmente me dedico ao assunto TEMPO, especialmente devido a discussão dos futuros. Dos mais recentes posso destacar: E se o tempo não existisse, The Janus Point. E o que me trouxe para a questão urbana com grande carga de simbolismo foi Cidades Invisíveis. Música: Jazz, J-Jazz, Rock Progressivo (Inglês e Italiano) e MPB.
8. Rede social que mais interage?
Instagram e Linkedin.
9. Como você equilibra sua vida profissional e pessoal?
Não equilibro… pra mim é meio que tudo a mesma coisa.
10. Qual foi o seu maior desafio?
Começar um segmento absolutamente novo no mercado brasileiro (place branding) e depois de tanto tempo precisar continuar explicando, não porque as pessoas não saibam o que é, mas porque agora, que o assunto ficou mais popular, tudo virou place branding. E agora o desafio continua, não mais explicando o que é place branding e placemaking, mas com uma nova abordagem também inédita, place strategic foresight, que é a junção de place branding e placemaking com o futurismo estratégico, para que possamos preparar lugares à prova de futuro, ou seja, preparados para as incertezas.
11. Qual foi sua maior realização até agora?
Ter sido um pai decente (pelo menos do meu ponto de vista).
12. Qual é o seu maior objetivo profissional?
Ajudar a mudar a mentalidade “presentista” e linear (causal) do mercado através da exploração dos futuros, da adoção do pensamento complexo e sua relação com a identidade de pessoas e lugares.
13. Como você promove o desenvolvimento profissional e a liderança entre os membros de sua equipe?
Através de processos cocriativos, reunindo expertises e departamentos diferentes em torno de projetos comuns.
14. Quais são os seus principais valores e princípios?
O ideal seria perguntar para quem me conhece ou trabalhou comigo. Sempre existe um gap entre o que você “imagina” que é e o que os outros “sabem” que você é, o que torna a resposta bastante enviesada, mas ainda assim creio que colaboração, inclusão e diversidade são alguns conceitos presentes na minha consultoria, que por sua vez são extensões das minhas próprias crenças e resultados perseguidos em nossos projetos.
15. Personalidade(s) que admira no mundo dos negócios?
Confesso que não me interesso muito pelo “mundo dos negócios” stricto sensu. De forma ampla, admiro qualquer pessoa que coloque o bem comum em primeiro lugar, que tenha propósito de fato e que o persiga ainda que não seja a decisão mais lucrativa.
16. Deixe aqui a sua mensagem para o mundo. Pode ser um conselho, uma frase de efeito, algo que você mesmo criou e/ou adotou como lema de vida.
Pensar num lugar para o século XXI é investigar os seus passados, compreender o seu presente e explorar os seus futuros.