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Construção Civil demonstra coesão e endossa agenda para a recuperação da economia
Dirigentes defendem aprovação de reformas estruturais e sinalizam expectativa positiva para os próximos meses
A indústria da construção está unida na percepção da agenda que pode acelerar a recuperação da economia brasileira. Dirigentes de entidades dos diversos segmentos do setor que vieram à Brasília para o “Encontro com a Construção Civil – Unindo forças para construir o futuro do Brasil”, com o presidente em exercício Michel Temer, enxergam na aprovação das reformas e de medidas que melhorem o ambiente de negócios a saída para a crise. Em conversa com o CBIC Mais, eles avaliam o cenário:
Flávio Amary, presidente do Secovi-SP
Qual a importância do encontro com o Presidente da República para a construção civil?
É fundamental o apoio de todo o setor da indústria construção e da indústria imobiliária, para que a gente possa dizer ao presidente que o setor está pronto para agir, reagir e levantar a economia do país. Assim que a solução política seja encontrada, e nós esperamos que seja encontrada no final do mês, o setor deve, sim, contribuir muito para o crescimento econômico do país e alavancar a volta do crescimento.
Qual o panorama do segmento que o senhor representa?
Como toda economia, está encontrando dificuldades de lançamentos, de vendas. Mas acredito que a mudança já aconteceu, a confiança já mudou, e as pessoas já acreditam que o dia de amanhã vai ser melhor que o dia de hoje. Então, essa perspectiva positiva faz com que dê início a uma recuperação, ainda que pequena, mas a gente precisa que essa recuperação aconteça. E existem algumas ações que o governo pode promover que custa nada para o país, que custa zero, até porque o orçamento hoje é um problema grande para todos nós, e essa agenda positiva micro econômica que busca trazer uma desburocratização e uma desregulamentação, respeitando contratos, dando segurança jurídica para investimentos, é uma agenda que não tem custo nenhum para o país e traz um benefício enorme não só para o setor, mas para toda a economia.
Qual a sua expectativa para os próximos 2 anos?
Minha expectativa é positiva, é otimista. A gente tem que buscar agora um processo de união do país. Nós não podemos mais ter o nós e um eles, independente de quem é nós e quem são eles. Nós temos de buscar uma união em prol de melhorar o nível de emprego, que é o maior problema que temos hoje e ainda não deu sinais de melhoras. E a indústria imobiliária pode, sim, contribuir muito com a melhora do nível do emprego do país, então minhas expectativas são as melhores, mas os problemas ainda precisam ser enfrentados.
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