Guilherme Werner é publicitário, com especialização em planejamento e gestão de negócios, além de ser sócio-consultor da Brain Inteligência Estratégica.  Multi-instrumentista, Guilherme mantém a música como seu principal hobby, além de jogar tênis nas horas vagas.

Conheça mais sobre essas outras características de Guilherme Werner na entrevista ping-pong a seguir:

1. Qual sua formação?

Sou publicitário e possuo especialização em planejamento e gestão de negócios.

2. Tem filhos?

Sim, a Isabela (in memorian) e o Bernardo, com 3 anos de pura energia!

3. Quais são seus interesses e hobbies?

Música e jogar Tênis. Poucos sabem, mas sou multi-instrumentista e cheguei a passar no Vestibular de Música, na Faculdade de Artes do Paraná, mas no último minuto, resolvi manter a música apenas como hobby.

4. Qual é o seu prato, restaurante ou culinária favorita?

Do italiano ao japonês. Do árabe à picanha, em casa, no domingo.

5. Um destino, cidade ou país que é indispensável para conhecer? Por quê?

Como um curitiboca, sou um apaixonado pela minha Curitiba. Como viajo muito à trabalho, quase todas as semanas, voltar para casa é sempre uma realização semanal e que me faz sentir abençoado em Deus ter escolhido aqui para eu nascer. Gosto de reclamar do clima e da chuva (como em janeiro com 17 graus), da pseudo-organização, dos incontáveis parques e praças, de comer pastel na feira de sábado, do restaurante tradicional de Santa Felicidade, do curitibano ranzinza, do barzinho no Largo da Ordem. Quanto mais viajo, mais me encontro em casa.

6. E no Brasil?

Curitiba não fica no Brasil? =)

7. Quais são os livros, filmes, músicas ou recursos que te inspiram?

Gosto de ler biografias, em geral. Para filmes sou chato e não gosto do mundo de fantasia (tenho problemas em casa por conta disso). Música, cada dia uma, mas tenho uma raiz mais forte na Bossa Nova, MPB e Rock Clássico.

8. Rede social que mais interage?

Instagram (@guilhermebwerner  / @brain.inteligencia)

9. Como você se mantém atualizado e aprende continuamente?

Desde cedo, meu pai me influenciou a ler jornal diariamente. Ele nunca me fazia perguntas da tabuada, por exemplo, mas quando chegava à noite em casa me fazia falar com ele sobre todas as notícias relevantes (de economia à cultura) que eu tinha lido naquele dia. Desde então, leio o dia todo, todo dia, notícias de várias fontes possíveis.

10. Você tem alguma filosofia de vida pessoal que guia suas decisões?

Eu respeito quem não crê, mas eu não saberia duvidar. A minha fé me motiva a acreditar que tudo tem um porquê e um propósito superior. Na alegria, a realização; na adversidade, a certeza de que aprenderei com aquilo.

11. Qual é o papel da família e das relações pessoais em sua vida?*

De que vale a vida se não for para desfrutá-la perto dos seus? Tudo o que faço, por mais que às vezes não transpareça, penso neles. Somos todos, no meu núcleo familiar, muito próximos. O nosso prazer se encontra em jogar baralho com a família em uma sexta chuvosa à sentar no tapete da sala depois de um almoço de domingo e bater papo despretensiosamente.

12. Como você equilibra sua vida profissional e pessoal?

Ter claramente previsto qual o papel que cada um tem que ter, no lar e no trabalho, mantendo os limites de cada um, faz as coisas ficarem mais fáceis (ou menos difíceis).

13. Como você lida com o estresse e mantém um equilíbrio emocional?

Isso teríamos que perguntar para a minha esposa, como ela lida comigo?

14. Quais são suas metas e aspirações pessoais?

Proporcionar felicidade contínua, em suas mais diversas concepções e formas, para as pessoas que eu amo.

15. Qual foi o seu maior desafio pessoal e como o superou?

Sem nenhuma dúvida, foi a perda da minha filha Isabela, que faleceu com 6 anos, em fevereiro de 2021. Foi um anjo que passou por aqui e ressignificou a existência de muitos que tiveram o privilégio de conviver com ela. Ela teve uma severa paralisia cerebral, por um trauma sofrido no seu parto, mas nunca deixou de esbanjar um belo de um sorriso quando eu chegava de alguma viagem a  trabalho. Viveu uma vida de superação, dentro das limitações que sempre teve. Viveu boa parte de sua vida acamada, nunca andou ou falou, tinha sondas nasais, gastroenterais, traqueostomia… Teve dezenas de internações, pneumonias e tratamentos contra convulsões – inclusive com tratamentos experimentais que fizemos com ela na Tailândia, em 2016. Não foi fácil, mas não conto essa história como uma narrativa triste. Foram tempos de muita provação, sobretudo para minha esposa, que abdicou de sua vida para cuidar da Isa, mas que, olhando hoje, 3 anos depois de sua partida, tudo fez sentido e tinha um propósito maior – inclusive para minha esposa, que largou a retomada profissional na sua antiga área (Direito) e hoje é acadêmica de medicina e seguirá os seus passos profissionais em uma UTI Pediátrica, quem sabe ajudando outras famílias e outras Isabelas. Hoje, pela pureza de vida que a Isa viveu, eu posso ter certeza (como poucos pais terão), que ela goza da plenitude da vida eterna, em um céu que não lhe impõe nenhum limite. Novamente, aqui, vimos o quão importante foi ter uma boa base familiar, alicerçado em muita fé e união. Sem isso, não sei como teria sido.

16. E na sua empresa?

A incerteza que a COVID trouxe sobre todos nós, nos primeiros meses de pandemia, foi um momento difícil.

17. Como você lida com desafios e obstáculos nos negócios?

Sempre com ética, quase sempre com bom humor.

18. Qual foi sua maior realização até agora?

Entender que, mesmo com pouca idade, atingi patamares profissionais muito bons para um “rapaz latino americano”.

19. Qual é o seu maior objetivo profissional?

Aprender e crescer cada vez mais, não ser inerte em conhecimento, e ser cada vez mais relevante para os que me cercam.

20. Quais habilidades e qualidades fundamentais para ser um bom líder?

Diálogo, empatia e exemplo.

21. Como você promove o desenvolvimento profissional e a liderança entre os membros de sua equipe?

A BRAIN investe muito em treinamento e difusão de conhecimento. Por ter nascido dentro da academia/faculdade, está no dna da empresa o fomento à educação continuada.

22. Quais são os seus principais valores e princípios?

Ética sempre, bom humor quase sempre.

23. Em qual projeto você está focado no momento?

Consolidação e expansão do geoBRAIN, a principal base de dados imobiliária do Brasil, disposta hoje em uma plataforma (SaaS) acessível para todos os agentes imobiliários: do pequeno imobiliarista da cidade do interior às maiores empresas, bancos e fundos de investimento do país.

24. Qual é a sua visão de futuro para o que desenvolve hoje?

Nosso mantra na BRAIN é continuar crescendo, mas sem nunca perder a qualidade da nossa entrega. É a nossa gana e acho que temos conseguido.

25. Personalidade que admira no mundo dos negócios?

Seu Jaime Werner, meu falecido pai, que atuou por mais de 50 anos no segmento imobiliário. Foi quem me fez ser apaixonado por esse mercado e por quem ainda, volta e meia, eu encho o olho de lágrimas pelo fato de alguma pessoa ficar feliz em saber que sou filho dele, ou ainda contar uma boa história que tenha vivido com o Werner.

26. Deixe aqui a sua mensagem para o mundo. Pode ser um conselho, uma frase de efeito, algo que você mesmo criou e/ou adotou como lema de vida.

Nessas horas, melhor se apropriar de conselhos do John e do Paul:

“There is nothing you can do that can’t be done”.