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Por que o mercado de Loteamentos e de Comunidades Planejadas será muito melhor em 2017?
Muito pouco se lançou e se vendeu em 2016. Todos sabem disso, inclusive os compradores de imóveis.
Com a desaceleração da economia atingindo o mercado, tudo teve que ser repensado. O risco de se colocar um produto na rua e não ter absorção adequada foi enorme em 2015 e 2016, e ainda será em 2017!
Mas então, por que 2017 será melhor?
Vamos olhar o que aconteceu nestes últimos anos:
- Muitas áreas adquiridas pelas loteadoras não tinham vocação e atratividade para serem loteamentos ou bairros, mas o mercado comprava “parcela” assim surgiam novos produtos;
- As tabelas de vendas normalmente não eram claras na sua política de juros futuro e “forçavam” mensais baixas com intermediárias altas, na linha de “vamos colocar o comprador para dentro e depois administramos o problema!”;
- As campanhas publicitárias contavam sempre a mesma história, “venha ser feliz e construir a sua nova vida”… Só faltava explicar por que e como o comprador deveria fazer isso;
- O modelo de vendas operava praticamente igual em todo o país. “Vamos convidar todo mundo para vender, afinal o os corretores precisam de produto, e nós temos!”;
- A viabilidade dos projetos frequentemente considerava altos percentuais de permuta das áreas fechadas em parceria, que somados aos custos fixos e operacionais da loteadora, colocavam o preço do produto nas alturas e consequentemente fora do mercado;
- E finalmente, o consumidor que não comprava o produto no lançamento e nem na queima dos estoques, pois sempre estava à espera da melhor oportunidade, afinal, era sabedor que o mercado ainda não tinha chegado ao fundo do poço;
Então, o que muda em 2017?
Tudo!
- Somente serão lançados produtos com localização adequada e devidamente comprovadas, através de profundas pesquisas de mercado. As tabelas de vendas terão que caber no bolso do comprador hoje, amanhã e depois, e serão lastreadas em uma análise de crédito inteligente que comprovará a capacidade do comprador;
- Os produtos e suas respectivas campanhas publicitárias serão desenvolvidos encima de pesquisas atreladas às necessidades reais de consumo, observando o “microclima” de cada região;
- Os corretores terão que ser de fato “corretores” com conhecimento e foco no produto e serão “escolhidos” pelos empreendedores (ou será o contrário?), e terão seu comprometimento e parceria em uma via de duas mãos;
- As empresas deverão estar com sua estrutura muito mais enxuta e ágil, e isso deverá impactar nas suas taxas de retorno e consequentemente no preço final dos produtos;
O resultado é que em 2017, certamente teremos produtos muito mais elaborados em todos os seus aspectos. Isso será percebido pelo comprador que voltará a desejar e a sonhar. Finalmente, ele não medirá esforços para adquirir seu novo imóvel, afinal, agora ele terá reais motivos para compra-lo.
Se os produtos da sua empresa estão alinhados com estas premissas…
Bem-vindo ao novo 2017!
Por Paulo Cesar Sampaio de Toledo – Sócio Diretor da CIA INTELIGÊNCIA IMOBILIÁRIA.
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