A PACET – Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, encomendada pelo Ministério do Turismo  à Fundação Getúlio Vargas, mostrou que nove em cada dez empresários do turismo vão aumentar os investimentos este ano. Quase 90% dos entrevistados informaram que farão aportes para investimento em seus negócios.

Nos segmentos de transporte aéreo, locadoras de automóveis e operadoras de turismo, 100% dos entrevistados disseram que realizarão investimentos. A expectativa também é elevada nas áreas de meios de hospedagem (94%), promotora de feiras (82%) e agência de viagens (82%).

Conforme o levantamento, 14% dos questionados acreditam na estabilidade e apenas 5% na redução do mercado. A pesquisa ouviu representantes das 80 maiores empresas de turismo do país. “Os resultados comprovam que o turismo é uma atividade com grande potencial para colaborar com a melhoria do cenário econômico do país nesse momento delicado. No Ministério do Turismo, estamos trabalhando arduamente para proporcionar o melhor ambiente de negócios para a atração de investimentos no setor”, declarou o Ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O percentual médio de investimento em relação ao faturamento é de 6,2%. Destaque para as locadoras de automóveis (23,8%), seguido de organizadoras de eventos (8,7%) e meios de hospedagem (8,2%). Em relação a perspectiva de faturamento consolidado, ele deverá ficar na ordem de 7,4%. O cenário mais positivo é visto nas operadoras de turismo (14,5%), locadora de automóveis (12,8%) e agências de viagem (11,5%).

O MTur lançou recentemente a plataforma tecnológica de aprendizado à distância “Brasil Braços Abertos”, com oferta de 80 horas de aulas online. As inscrições para 2017 já estão abertas e poderão ser feitas até 30 de setembro. O cursista tem a opção de fazer o curso por meio de celular, tablet ou notebook e contará com videoaulas e jogos educativos.

Os setores examinados em 2016 mostraram um pequeno crescimento de 0,3%. Os melhores resultados de faturamento foram observados nas empresas organizadoras de eventos (18,6%), locadora de automóveis (6,2%), meios de hospedagem (5,1%). Em relação ao quadro de pessoal foi registrada uma queda de 5,9%. As maiores reduções foram observadas nas agências de viagens (17,8%) e operadoras de turismo (11,2%).

Por Rochelli Caldas – Revista Hotéis