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Artigos / Matérias

Requalificação de espaços comunitários consolida parceria entre iniciativas públicas e privadas

21/11/2025
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Praça Mashiach Now. Crédito: Natureza Urbana

Especialistas falam sobre a importância dessas parcerias para a conexão, segurança e convívio das cidades

A requalificação de praças e espaços públicos tem entrado para a agenda urbana em diversas regiões do país, e o setor privado tem ocupado um papel decisivo nesse movimento. Mais do que financiar obras, empresas e incorporadoras têm passado a enxergar esses territórios como extensão natural de seus empreendimentos e, sobretudo, como sinônimo de vitalidade, segurança e desenvolvimento econômico.

A transformação da Praça Mashiach Now, na zona norte de São Paulo, é um exemplo emblemático. O projeto, conduzido pelo grupo Cidade Center Norte via programa municipal Adote uma Praça, converteu um espaço degradado em um ponto de encontro equipado com pistas de skate, quadras, ciclovia, área infantil e iluminação renovada.

Para Manoela Machado, arquiteta e sócia da Natureza Urbana, responsável pelo projeto, o resultado foi além do ganho estético, ampliou o uso da praça em diferentes horários, fortaleceu a convivência comunitária e impulsionou a valorização imobiliária.

“A nova configuração da praça, que passou a incluir pistas de skate, quadras, ciclovia, parque infantil e iluminação renovada, transformou o local em um ponto de encontro e lazer, contribuindo para a segurança, o convívio e o dinamismo urbano”, explica Machado.

Essa mudança de percepção, que deixa de ser meramente econômica e passa a se pautar por corresponsabilidade social e ambiental, também é percebida na gestão pública. Álvaro Morais, diretor-executivo de desenhos urbanos e projetos estruturantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maceió (IPLAM), destaca um entendimento geral mais amplo sobre o papel do espaço público.

“As empresas entendem que o espaço público é o espelho da coletividade, quando ele está cuidado, limpo, verde e pulsante, ele reflete uma cidade viva, atrativa e confiante. Investir em uma praça hoje é também investir em autoestima urbana, devolver o orgulho de pertencer a um lugar bem cuidado, ao bem-estar coletivo, melhorar a segurança e a convivência”, elenca o diretor.

Parque Tenente Brigadeiro, em São Paulo. Crédito: Plantar Ideias.

Mais gente, mais segurança e valor

Para Felipe Stracci, também arquiteto e sócio da Plantar Ideias, um dos efeitos mais imediatos da requalificação é o aumento da circulação de pessoas, sendo perceptível tanto no uso cotidiano quanto na sensação de segurança.

“Os indicadores percebidos são de fato a gente ter pessoas nesse espaço público nas diversas horas do dia. Isso demonstra que elas se sentem seguras ali, principalmente, tendo atividades de permanência mais prolongada”, reforça Stracci.

Por outro lado, para ele, a percepção de valor de um espaço urbano não nasce apenas de intervenções físicas, mas, sobretudo, da forma como as pessoas se relacionam com ele no dia a dia.

“No quesito de valorização urbana, ele se dá diretamente pela conexão das pessoas com aquele território. Então falar ‘vamos na praça tal, nossa é muito gostoso ir nessa praça’, etc. Isso provoca naturalmente uma conexão. Então, o valor está sempre na conexão das pessoas com esse território”, completa o arquiteto.

Desse modo, o sucesso de uma praça requalificada não depende apenas da estética. Exige desenho urbano cuidadoso e atento às demandas locais. Para Machado, a qualidade do projeto é determinante, incluindo mobiliário adequado, sombreamento, acessibilidade, boa iluminação, infraestrutura verde e áreas flexíveis que comportem múltiplos usos ao longo do tempo.

“A diversidade de usos é outro fator essencial: quanto mais variadas forem as atividades possíveis, maior tende a ser o fluxo e a diversidade de públicos”.

Manoela Machado

Ainda segundo Machado, esses espaços que combinam lazer infantil, esporte, descanso, cultura e convivência atendem a diferentes faixas etárias e interesses, o que acaba estimulando o uso contínuo ao longo do dia e da semana.

Desenho urbano como forma de integração 

Além do projeto, a etapa de concepção precisa levar em conta os desejos e utilizações socioculturais do entorno. Só assim, a comunidade se sentirá conectada àquele espaço.

Para Morais, o ponto de partida para a requalificação de um espaço público é a compreensão aprofundada da dinâmica de uso atual, identificando quais seus pontos fortes e fracos, além de reconhecer o seu potencial de desenvolvimento. 

Desse modo, o sucesso de uma praça requalificada não depende apenas da estética. Exige desenho urbano cuidadoso e atento às demandas locais. Para Machado, a qualidade do projeto é determinante, incluindo mobiliário adequado, sombreamento, acessibilidade, boa iluminação, infraestrutura verde e áreas flexíveis que comportem múltiplos usos ao longo do tempo.

“Em áreas predominantemente residenciais, é comum haver necessidade de infraestrutura voltada para lazer, esporte, alimentação e recreação, especialmente para as diferentes faixas etárias da infância (primeira, segunda e terceira infância). O projeto deve priorizar a inclusão desses usos para catalisar a vitalidade e a permanência no local”.




Álvaro Morais.

Stracci destaca que calibrar usos, dimensões e vocações do território é decisivo para evitar conflitos e garantir bom desempenho operacional. “Nem sempre muitos usos significam bom uso. Às vezes, um equipamento inadequado ou superlotado, como um cachorródromo pequeno para uma grande demanda, pode gerar problemas. Nesses casos, é melhor não ter do que ter mal dimensionado”, explica.

Conforto, acessibilidade e integração com o entorno também são pontos destacados por Machado. “A configuração espacial deve favorecer a permanência, oferecendo áreas sombreadas, mobiliário adequado, boa iluminação e percursos acessíveis, de modo que o espaço seja acolhedor e funcional em diferentes períodos do dia”, reforça. 

Mas o sucesso de uma praça requalificada não se sustenta apenas no desenho. A etapa de gestão e governança é determinante para sua vitalidade contínua. De acordo com Stracci, o setor privado que adota ou opera esses espaços precisa compreender que a relação com conselhos gestores, associações de bairro, entidades comerciais e demais atores do território é inevitável e estratégica. 

“Essa questão de se acomodar com espaço é uma coisa que não existe para espaços públicos. Trazer inovação é uma demanda social, ambiental, cultural e econômica. Então, isso também faz parte do negócio. Quando você acha que já tá tudo certo, possivelmente o teu negócio tá caducando e você vai precisar se reinventar”.




Felipe Stracci.

Assim, a requalificação bem-sucedida não depende apenas de transformar a paisagem, mas de construir um espaço vivo, conectado e capaz de se reinventar, devolvendo vitalidade, segurança e autoestima às cidades por meio de um ativo urbano.

  • Por Maíra Sobral – Coordenadora de conteúdo na ADIT Brasil
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