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Artigos / Matérias

Placemaking e a criação de espaços urbanos em que as pessoas queiram viver

20/10/2025
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Imagem: Freepik

Transformar espaços urbanos em lugares vivos, acolhedores e integrados para as pessoas é o objetivo central do placemaking, conceito que vem ganhando força no desenvolvimento de projetos imobiliários e de cidades em todo o país. Mais do que instalar mobiliários ou abrir áreas verdes, o objetivo é criar lugares vibrantes com as pessoas e para as pessoas, a partir da compreensão da identidade do lugar e dos hábitos e necessidades de seus moradores.

A instalação de mobiliários urbanos, a criação de áreas verdes e o incentivo à mobilidade ativa, por exemplo, são alguns dos mecanismos que ajudam a transformar espaços urbanos em lugares de convivência, lazer e pertencimento. Mas, para entender o que realmente agrega valor a um projeto, é fundamental conhecer e observar o entorno e a população que ali vive.

“É o conceito de lugar que as pessoas gostam de estar, em que os lugares foram feitos e pensados para as pessoas se encontrarem e terem espaços que promovem a convivência e a criatividade em empreendimentos imobiliários que são pensados tanto na sua parte de desenho urbano, quanto na parte de gestão e ativação, para que esse tipo de objetivo seja atingido”, conceitua Patrícia Philippi, diretora-executiva da Hurbana.

Imagem: Freepik

Para Caio Esteves, sócio-diretor da N Lugares Futuros, o conceito se popularizou, mas muitas vezes é aplicado de forma superficial ou intuitiva, sem, de fato, uma compreensão do entorno. 

“Você vai ter várias explicações diferentes, várias vertentes de pensamento diferentes. Para mim, placemaking é criar lugares vibrantes com as pessoas e para as pessoas. […] Então, colocar banco num lugar não é placemaking, é colocar banco. Se aquele banco tivesse gente o tempo inteiro usando, porque aquilo era uma necessidade, um desejo, um anseio e criou vibração, aquilo é placemaking”, disse.

De acordo com Patrícia Longhi, sócia-diretora da 2day Gestão de Lançamentos, no mercado imobiliário atual, o placemaking se torna crucial, porque o valor percebido de um empreendimento e sua longevidade estão ligados à qualidade da experiência e ao senso de pertencimento que ele proporciona.

“Ninguém deseja viver ou frequentar um lugar sem vida, estéril. O foco é na criação de ‘lugares’ vibrantes e acolhedores, que fomentem conexões sociais, bem-estar e se tornem destinos desejados, valorizados pela comunidade por sua capacidade de gerar memórias e vida cotidiana rica.”

Patrícia Longhi

Por onde começar

Longhi reforça que entre as estratégias mais eficazes estão a escuta ativa e observação profunda das necessidades e comportamentos da comunidade. “O design deve ser inclusivo e adaptável, oferecendo infraestrutura que contemple a funcionalidade e o conforto diário. Crucialmente, o espaço precisa de ativação contínua, com uma programação dinâmica de eventos e atividades. Isso cria ‘motivos para ir e permanecer’, fomentando o engajamento e construindo um verdadeiro senso de pertencimento, que é a essência de um lugar vibrante”, afirma a sócia da 2Day.

Segundo Philippi, o processo possui diversas camadas, que vão desde o desenho físico até a ativação e gestão contínua dos espaços.

“A parte do desenho, propriamente dito, é importante, então, começar o projeto de uma forma alinhada a esse conceito e que consiga fazer ambientes que as pessoas queiram estar, com espaços públicos atraentes, seguros, a escolha do mobiliário, e o desenho urbano em si como um todo; mas a gestão e a ativação dos lugares também é algo fundamental para que esse conceito possa se tornar realidade”, pontuou a executiva.

Como primeiro passo, Esteves destaca que é compreender a identidade do lugar e o que ele significa para as pessoas que o frequentam.

“Qual é a identidade daquele lugar? Qual é o significado, a característica simbólica daquele lugar? Depois disso, entender o que as pessoas daquele lugar querem, desejam e anseiam. E a partir dessa dupla compreensão, você vai ter o argumento para entender que equipamento, que atividade é essa que você vai colocar naquele lugar para que ele seja vibrante”.

O executivo complementa que o placemaking precisa ser construído com as pessoas, e não apenas para elas. E, por isso, um processo de escuta ativa e envolvimento comunitário são essenciais, pois reconhecem a comunidade enquanto especialista do local e participante de todo o processo de criação e gestão dos espaços públicos.

“Então, por isso que sempre tem que ser feito com as pessoas. Não dá para eu sair daqui, por melhor que eu seja, ir para um bairro no interior do Pará e falar ‘Não, aqui vai ser assim, porque eu vi que no Japão deu certo’. Então, identidade, compreensão profunda da cultura do lugar, do que se quer, do que as pessoas dali querem e, a partir daí, transformar aquele lugar num lugar vibrante.”

Caio Esteves

Tecnologia como aliada do placemaking

A tecnologia tem se tornado uma ferramenta importante para entender os hábitos, fluxos e percepções das pessoas sobre os lugares que ocupam. Sensores urbanos, dados de mobilidade e plataformas digitais de participação pública ajudam a orientar decisões de planejamento mais precisas, tornando os projetos mais assertivos e conectados.

“Eu acho que tem um papel importante, sim, para pensar as estratégias e para entender esse lugar. Então, a tecnologia vai ajudar a condensar dados, para que a gente tenha um projeto e uma gestão cada vez mais assertiva”, afirma Philippi.

Ainda segundo a diretora-executiva da Hurbana, a tecnologia não substitui o elemento humano do placemaking, mas o potencializa, transformando dados em conexão social e informação em experiência.

Para Longhi, no Brasil, o placemaking apresenta uma evolução desigual. “Enquanto o poder público em cidades menores e áreas rurais ainda mantém espaços defasados – as “pracinhas dos anos 70” – por falta de recursos ou mesmo visão e estratégia, em centros maiores a iniciativa privada impulsiona a transformação”. 

Para ela, a tecnologia será um fator importante, principalmente na segurança dos espaços públicos, com o uso de câmeras e monitoramento.

Lugares que conectam pessoas

Para criar espaços que sejam realmente usados e queridos, é preciso estimular a convivência, a diversidade e o senso de comunidade. Sendo assim, os melhores lugares para se viver são aqueles que acolhem diferentes públicos e promovem interações.

“Eu diria para as pessoas conhecerem outros ambientes em outros endereços, que já estão vivendo, que já têm suas dificuldades passadas e superadas. Acredito que é uma boa estratégia, e ter muita humildade de conhecer lugares e a população que já habita esse lugar, e entender o que de fato elas querem e o que de fato elas precisam.”

Patrícia Philippi

Como conselho principal, Longhi diz que é necessário abordar o placemaking como um investimento estratégico e um processo contínuo, não uma etapa isolada. “Para começar, experimentem pequeno, implementem intervenções de baixo custo e rápido impacto, como quiosques temporários ou arte pública, para gerar vida imediata e testar ideias. Invistam em programação e curadoria de conteúdo – o calendário de eventos diversos é o que realmente atrai e retém pessoas”.

Por fim, a executiva acrescenta que é fundamental engajar a comunidade desde o início, criando ações em parceria com líderes locais e oferecendo espaços para suas iniciativas, pois isso ajuda a criar  um senso de propriedade e corresponsabilidade, fundamental para a vitalidade e a longevidade do lugar.

  • Por Graziela França – Head de conteúdo na ADIT Brasil
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